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Estrangeiro (Anotações)
A cidade nova é quase um não-lugar. De imediato há estranheza e solidão. Deslocados nestes novos espaços/lugares, tudo ainda parece confuso e distante, desestabilizando nosso senso de identidade.
Assim, sinto-me atraído em mergulhar neste imaginário de fronteiras desfocadas. Vou construindo uma narrativa feita de fragmentos...
Exercito o olhar através das vitrines com os seus jogos de reflexos e luzes. Várias camadas de cores, texturas, desenhos e formas se fundem. Sobrepostas naturalmente, estas “novas imagens” surgem como quebra-cabeças, sonhos e fantasias de um lugar ainda por ser descoberto.
Vou explorando para poder sentir a vital sensação de pertencimento.
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